quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A DIGNIDADE E A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES

Há algum tempo a dignidade da pessoa humana vem ganhando certa atenção da doutrina e jurisprudência, sobretudo no pós-guerra. A necessidade de elevar a vida humana à categoria de bem maior a ser protegido foi e continua sendo um imperativo. Livros, estudos, pareceres, artigos, petições, palestras, cursos etc., tratam ou já trataram do tema. Várias autoridades no assunto já definiram o que vem a ser dignidade, seus meandros, características, atributos... enfim, seu espírito. Porém, na prática, a dignidade da pessoa humana continua sendo desrespeitada, aliás, reiteradamente.


Vamos lembrar que é simples ferir a dignidade: basta desprezar o homem enquanto homem, basta desprezar o ser humano, ou negando sua humanidade ou tratando-o como coisa, como meio, como objeto.


Definir um instituto ou um fenômeno jurídico, sociológico, político, filosófico ou econômico é fácil. Qualquer estudante o faz. Muitos até com maestria. O que é difícil é aplicar o que se define ou o que se defende. São promotores, juízes, advogados e toda ordem de profissionais que bradam aos quatro ventos a defesa da dignidade, da vida e liberdade, porém o maior valor que dão é à propriedade.


E veja-se: em concursos públicos, se todos fizerem um balanço, constatar-se-á que a matéria jurídica, seja cível, penal etc., dará mais atenção aos temas que estejam ligados à propriedade. Aqui vos pergunto: será esta a prioridade do ser humano?

Hospitais públicos (e até mesmo alguns particulares, principalmente aqueles pequenos hospitais pertencentes a convênios médicos) demoram meses para marcar consultas. Milhares de seres humanos permanecem traumatizados (no sentido médico do termo) em filas ou corredores, esperando atendimento médico – que deveria ser imediato.  Familiares que perdem entes queridos por conta de infecções hospitalares primárias, pois a infra-estrutura de muitos hospitais brasileiros beira (e adentra) o ridículo. Agora o absurdo dos absurdos: familiares e amigos que perdem uma pessoa querida e que não podem velar o corpo durante parte da noite e madrugada, pois muitos velórios municipais, quando é chegado o período noturno, especialmente após às 22:00 horas, tornam-se extremamente perigosos, um banquete para assaltantes, uma vez que as guardas municipais (que devem proteger o patrimônio público – e os cemitérios são patrimônios públicos) ou mesmo a  polícia militar, não possuem efetivo disponível para a EFETIVA segurança daqueles seres humanos que acabaram de perder uma pessoa querida, e que somente querem despedir-se com dignidade, e portanto, precisam fechar o velório, somente reabrindo na manhã seguinte.

O analfabeto funcional é aquele que sabe ler e escrever, porém não sabe interpretar. A dignidade não precisa ser interpretada: ela precisa ser sentida.

Gabriel Chalita aponta dez mandamentos da ética (em obra de igual nome), a saber: fazer o bem; agir com moderação; saber escolher; praticar as virtudes; viver a justiça; valer-se da razão; valer-se do coração; ser amigo; cultivar o amor e ser feliz. Não é necessário mais nada do que estes dez ensinamentos serem cumpridos à risca por TODOS os seres humanos para que a verdadeira evolução das espécies faça-se presente de fato no dia-a-dia do mundo.

O ser humano não é mau por natureza. O argumento que defende tal não passa de uma falácia. Boa é a oportunidade para citar trecho escrito por George Orwell, in Revolução dos Bichos:

“Doze vozes gritavam, cheias de ódio, e eram todas iguais. Não havia dúvida, agora, quanto ao que sucedera à fisionomia dos porcos. As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já era impossível distinguir quem era homem, quem era porco”.

Depende de cada um de nós a mudança do status quo. O engrandecimento da raça humana e da dignidade das pessoas depende de todos, de cada gesto, de cada palavra. Depende de ação efetiva. Portanto, mãos à obra!


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Some time ago the human dignity has been gaining some attention of the doctrine and jurisprudence, especially after the war. The need to raise life to the category of greater good to be protected has been and remains an imperative.Books, studies, opinions, articles, petitions, lectures, courses, etc.., Treat or have treated the subject. Several authorities on the subject has already defined what has to be dignity, its intricacies, characteristics, attributes ... Finally, your spirit.However, in practice, the dignity of the human person continues to be disrespected, by the way, repeatedly.
Let's remember that it hurt the dignity simple: just despise the man as simply despise the human being, or denying their humanity or treating it as something as a means as an object.
Set an institute or a legal phenomenon, sociological, political, philosophical or economic is easy. Any student does. Many even with mastery.What is difficult is to apply what is defined or what it stands for. They are prosecutors, judges, lawyers and all kinds of professionals that cry from the rooftops to defend the dignity, life and freedom, but the greatest value they attach to the property is.
And look: in open procedures, where everyone does a balance sheet, will be seen that the field of law, whether civil, criminal etc.., Will give more attention to issues that are connected to the property. Here I ask, is this the priority of being human?
Public hospitals (and even some individuals, especially those small hospitals belonging to health insurance) take months to schedule appointments.Thousands of people remain traumatized (in the medical sense of the term) in rows or corridors, waiting for medical care - which should be immediate. Family members who lost loved ones because of primary nosocomial infections, because the infrastructure of many hospitals Brazilian border (and into) the ridiculous. Now the absurdity of absurdities: family and friends who lost a loved one and can not ensure the body during the night and morning part because many municipal funerals, when it arrived the night, especially after 22:00 hours, they become is extremely dangerous, a feast to attackers, since the municipal guards (who must protect the public good - and the cemeteries are public assets) or the military police, have not effectively available for effective security of those human beings who have just losing a loved one, and only want to say goodbye with dignity, and therefore need to close the funeral, only reopening in the morning.
The functional illiterate is one who can read and write but can not interpret.Dignity does not need to be interpreted: it needs to be felt.
Gabriel Chalita points ten commandments of ethics (in the work of the same name), namely: do good, to act with moderation, knowing how to choose, to practice the virtues, living justice, make use of reason, to avail himself of the heart; be friend, cultivate love and be happy. You do not need anything more than these ten lessons are fulfilled to the letter by ALL human beings for the true evolution of the species do in fact is present in day-to-day world.
The human being is not inherently evil. The argument that supports this is just a fallacy. It is a good opportunity to name a passage written by George Orwell in Animal Farm:
"Twelve voices were shouting, hateful, and they were all equal. There was no doubt now as to what happened to the faces of the pigs. The creatures outside looked from pig to man, a man to a pig and a pig to a man again: but already it was impossible to distinguish who was a man, who was a pig. "
It depends on each one of us to change the status quo. The enhancement of the human race and the dignity of all people depends, every gesture, every word. Depends on effective action. So get to work!


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Hace algún tiempo la dignidad humana ha ido ganando un poco de atención de la doctrina y la jurisprudencia, sobre todo después de la guerra. La necesidad de aumentar la vida a la categoría de un bien mayor a proteger ha sido y sigue siendo un imperativo. Libros, estudios, opiniones, artículos, peticiones, conferencias, cursos, etc., Tratar o han tratado el tema. Varias autoridades sobre el tema ya ha definido lo que tiene que ser la dignidad, sus complejidades, sus características, atributos ... Finalmente, su espíritu. Sin embargo, en la práctica, la dignidad de la persona humana continúe siendo respetada, por cierto, en varias ocasiones.
Recordemos que le duele la dignidad sencillo: basta con despreciar al hombre simplemente como desprecian al ser humano, o negar su humanidad o tratarlo como algo como un medio como un objeto.
Establecer un instituto o un fenómeno jurídico, sociológico, político, filosófico o económico es fácil. Cualquier estudiante que hace. Muchos, incluso con el dominio. Lo difícil es aplicar lo que se define, o lo que ella representa.Ellos son los fiscales, jueces, abogados y todo tipo de profesionales que gritan a los cuatro vientos la defensa de la dignidad, la vida y la libertad, sino que es el mayor valor que atribuyen a la propiedad.
Y mira: en los procedimientos abiertos, donde cada uno hace un balance, se verá que el campo de la ley, ya sea etc civil, penal, se prestará más atención a las cuestiones que están conectados a la propiedad.. Aquí me pregunto, ¿es ésta la prioridad del ser humano?
Los hospitales públicos (e incluso algunas personas, especialmente los pequeños hospitales que pertenecen a seguros de salud) tomar meses para programar las citas. Miles de personas siguen traumatizados (en el sentido médico del término) en filas o en los pasillos, en espera de atención médica - que debe ser inmediata. Los familiares que perdieron a seres queridos a causa de las infecciones nosocomiales primarias, ya que la infraestructura de la frontera de los hospitales brasileños muchos (y en) el ridículo. Ahora lo absurdo de los absurdos: la familia y amigos que perdieron a un ser querido y no se puede garantizar que el cuerpo durante la noche y la mañana parte porque muchos funerales municipal, cuando llegó la noche, especialmente después de las 22:00 horas, se convierten en es extremadamente peligroso, una fiesta para los atacantes, ya que los guardias municipales (que debe proteger el bien público - y los cementerios son bienes públicos) o la policía militar, no han efectivamente disponibles para la protección eficaz de los seres humanos que acaban de la pérdida de un ser querido, y sólo quiero decir adiós con dignidad, y por lo tanto necesidad de cerrar el funeral, sólo reapertura de la mañana.
El analfabeto funcional es aquel que sabe leer y escribir, pero no puede interpretar. La dignidad no tiene por qué ser interpretada: es necesario que se sentía.
Gabriel  Chalita en diez mandamientos de la ética (en la obra del mismo nombre), a saber: hacer el bien, a actuar con moderación, saber elegir, a practicar las virtudes, vivir la justicia, hacer uso de la razón, de valerse del corazón, se amigo, cultivar el amor y ser feliz. Usted no necesita nada más que estas diez lecciones se cumplen a la letra por todos los seres humanos para la verdadera evolución de la especie, de hecho, está presente en el mundo día a día.
El ser humano no es inherentemente mala. El argumento que apoya esto es sólo una falacia. Es una buena oportunidad para el nombre de un pasaje escrito por George Orwell en Rebelión en la granja:
"Doce voces gritaban, de odio, y todos eran iguales. No había duda de ahora en cuanto a lo que sucedió con las caras de los cerdos. El exterior se veía criaturas del cerdo al hombre, un hombre a un cerdo y un cerdo a un hombre nuevo, pero ya era imposible distinguir quién era un hombre, que era un cerdo ".
Depende de cada uno de nosotros para cambiar el status quo. La mejora de la raza humana y la dignidad de las personas depende, en cada gesto, cada palabra. Depende de una acción eficaz. Así que manos a la obra!
           

           




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