Hoje, 05 de agosto de 2011, a mídia, especialmente a Internet, relata uma questão pouco difundida e por muitos escondida no Brasil: o preconceito.
A novela "Insensato Coração", que é transmitida diariamente pela Rede Globo de Televisão, mostrou o assassinato cruel de um homossexual, pelo simples fato de ser homossexual, conforme relata o colunista do Yahoo, Ale Rocha: http://colunistas.yahoo.net/posts/12803.html
Isso não é novidade no Brasil; e, por ISSO, quero dizer o assassinato do "diferente". Negros eram tidos como diferentes, então deveriam ser escravizados; judeus eram tidos por diferentes, então deveriam ser mortos; gays e lésbicas são tidos como diferentes, devem ser segregados e/ou mortos. Infelizmente, a nossa sociedade, e digamos a verdade, ainda em sua maioria, pensa dessa forma diminuta.
Não sei se a Globo vetou um romance público ou não entre o casal gay da novela. Não sei se os autores desta mesma novela deram um fim violento a um dos personagens homossexuais em protesto contra a direção. O que eu sei, e isso todos nós sabemos, é que nem sempre as coisas são realmente como elas aparentam ser.
É triste ver a realidade do nosso mundo: uma realidade homofóbica (basta ver o futebol, onde jogadores e torcedores são tachados por adversários de homossexuais e onde jogadores de descendência negra são recebidos nos gramados com bananas atiradas por torcedores, numa alusão a macacos).
A nossa TV reflete uma violência exacerbada. É obviamente necessário mostrar a realidade das coisas; mas TV também é entretenimento sadio, e não pode se resumir sempre a uma violência desmedida.
A TV também serve para educar. Preconceito ou não, a TV em questão errou por não mostrar, e de forma explícita, que devemos aceitar o "diferente" como "igual", bem como ver o "igual" como "diferente". Você pode não compartilhar do mesmo estilo de vida de alguém, nem por isso você tem o direito de desrespeitá-lo ou de desprezá-lo.
Saudações acadêmicas!
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